O mês de junho começou com muita força e integração para os pontos de cultura capixabas. O Espírito Santo vibrou a teia nos dias 1º e 2 de junho, no Centro de Treinamento Dom João Batista, na Praia do Canto, em Vitória. A Teia ES: Ligando os Pontos na Rede juntou representantes de pontões, pontos, pontinhos de cultura e pontos de leitura para discutir os desafios e as conquistas do trabalho compartilhado entre governo e sociedade civil em defesa do desenvolvimento cultural e social das comunidades.
O evento é uma realização da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), da Prefeitura Municipal de Vitória, da Comissão Nacional dos Pontos de Cultura e da Secretaria Nacional de Cidadania Cultural do Ministério da Cultura em parceria com o Instituto Sincades.
As atividades começaram na sexta-feira (1º/06) com a acolhida dos representantes vindos de instituições espalhadas pela região metropolitana e pelo interior do estado. O grupo reuniu lideranças de Vitória, Vila Velha, Cariacica, Nova Venécia, Cachoeiro de Itapemirim, Conceição da Barra, Pinheiros, João Neiva, Marechal Floriano, Santa Leopoldina, Santa Maria de Jetibá, Guaçuí, Vila Pavão, dentre outros municípios, além de convidados provenientes de outras partes do país.
A coordenadora regional do Núcleo de Cidadania e Diversidade Cultural do Ministério da Cultura, Valquíria Dias, uma das responsáveis pela implantação do programa, em 2004, não escondeu a emoção de ver o programa crescer e se aperfeiçoar. “Estou muito emocionada de estar na Teia Espírito Santo. Ajudei a construir o programa. É como se tivesse gerado um filho, que está crescendo”. Na avaliação da representante federal, muitas leis podem dificultar o processo de prestação de contas, mas estes desafios fazem parte de um processo ainda maior que é o cuidado com os recursos públicos.
Ela defende o aprofundamento das parcerias para a busca da sustentabilidade das ações de modo a promover verdadeiramente a transformação na vida das pessoas atendidas pelos pontos. “Esta é uma missão do governo e da sociedade civil”, destaca Valquíria.
Na avaliação do subsecretário de estado da Cultura, Erlon Paschoal, o evento é resultado de um esforço coletivo. “O trabalho coletivo é a essência dos pontos de cultura. A Teia só vai existir se conseguirmos nos ver como um conjunto em defesa da cultural plena”, destaca Erlon.
Fotos: Apoena Medeiros/Animazul
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